quinta-feira, 23 de outubro de 2014
DEPOIMENTO (III)
NÃO PODERIA DEIXAR DE COMPARTILHAR COM VOCÊS O E-MAIL QUE RECEBI DE UMA PACIENTE QUE JÁ ESTÁ QUASE DE ALTA RELATANDO SUA CONQUISTA NO PILATES!!
LEMBRANDO QUE O LEME INSTITUTO LIBERA ATIVIDADES FÍSICAS APÓS 60% DAS SESSÕES CONCLUÍDAS, ATÉ LÁ NOSSA PRIORIDADE É APENAS O TRATAMENTO DA MUSCULATURA AFETADA. APÓS OS 60%, DE ACORDO COM NOSSA AVALIAÇÃO DE LIBERAR OU NÃO, O PACIENTE FICA LIVRE PARA FAZER ATIVIDADES FÍSICAS, COMEÇANDO SEMPRE DE FORMA LEVE E EVOLUINDO COM O TEMPO.
SEGUE O E-MAIL NA ÍNTEGRA:
"Cris, hoje no Pilates deu pra fazer isso...
Falei que na próxima faço uma estrelinha;
Tinha que compartilhar isso com vc!!
Estão pedindo o seu contato lá no Studio para os alunos que têm fibromialgia. Posso passar o seu cartão e você encaminha quem te procurar? Avisei que você está para ter bebê...
Bjs e obrigada por me dar o prazer de voltar a fazer uma parada de mão (este movimento da foto).
Ale.
VOCÊS IMAGINAM UM PACIENTE QUE TINHA DORES POR TODO O CORPO FAZENDO ISSO??
A DIFERENÇA DOS ADOÇANTES
Existem indícios que o uso desmedido de adoçantes (principalmente artificiais) pode causar e/ou acentuar os sintomas de doenças como esclerose múltipla, lúpus, câncer e fibromialgia. Apesar do tema ser polêmico e ainda inconclusivo, é importante que as pessoas estejam atentas à dosagem recomendada pelos órgãos de saúde. Veja os tipos de adoçantes e o que é recomendado pelos principais órgãos (como a OMS):
ARTIFICIAIS (produzidos sinteticamente e classificados como não nutritivos)
· Aspartame: é uma combinação de fenilalanina e ácido aspártico; dosagem recomendada de 40mg/kg; tem poder adoçante 200 vezes maior do que o açúcar comum; encontrado em refrigerantes e gomas de mascar; não é indicado para gestantes, lactentes e fenilcetonúricos ; não é recomendado usar em alimentos quentes pois perde o poder de adoçar podendo formar substâncias tóxicas.
· Sucralose: produzido a partir da cana-de-açúcar (a partir de uma molécula modificada da sacarose); dosagem recomendada de 15mg/kg; poder adoçante até 600 vezes maior; não é absorvido pelo organismo, por isso é muito usado pelos diabéticos.
· Sacarina: produzido de um derivado do petróleo (ácido sulfanilbenzóico); dose recomendada de 5mg/kg; poder adoçante entre 200 e 700 vezes maior que o açúcar; não recomendado para pessoas hipertensas.
· Ciclamato: produzido de derivado de petróleo (ácido ciclo-hexano-sulfâmico); dose recomendada de 11mg/kg; poder adoçante 30 vezes maior que o açúcar; não recomendado para hipertensos e pessoas com problemas renais.
· Acessulfame-K: sal de potássio sintético produzido a partir de um ácido da família do ácido acético; dose recomendada 9 a 15mg/kg; poder adoçante entre 180 e 200 vezes maior que o açúcar; resistente a altas temperaturas, muito usado em receitas que vão ao fogo; não recomendado para pessoas com deficiências renais que precisam reduzir a ingestão de potássio, usado por diabéticos e gestantes.
NATURAIS (substitutos do açúcar orgânico e classificados como nutritivos)
Frutose: encontrado principalmente nas frutas, além de cereais, vegetais e mel; não tem uma dose recomendada mas deve ser consumido em pequenas quantidades devido seu alto valor calórico; poder adoçante 170 vezes maior do que o açúcar; não recomendado para obesos e pessoas com alto teor de triglicérides.
Steviosídeo: extraído da planta Stévia Reubadiana; poder adoçante 300 vezes maior do que o açúcar; é estável a altas temperaturas; pode ser consumido por qualquer pessoa.
Lactose: produzido do leite; poder adoçante 0,15 vezes maior que o açúcar; não recomendado para quem tem alergia ao leite e pode ter efeito laxante.
Sorbitol: produzido a partir da redução da glicose; presente em frutas como ameixa, cereja, maçã, pêssego; poder adoçante 0,5 mais fraco que o açúcar; não possui limite estabelecido.
Maltodextrina: produzido a partir de amido de milho; poder adoçante de 1,5 vezes do que o açúcar; não é indicado para diabéticos por conter dextrose, glicose e outros açúcares; não é estável em altas temperaturas.
Manitol: produzido a partir de redução da frutose; é encontrado em vegetais e algas; tem efeito laxante se consumido em excesso; é muito utilizado em alimentos produzidos industrialmente; é estável em altas temperaturas; pode ser consumido por diabéticos;
Xilitol: produzido através da hidrogenação de um tipo de açúcar chamado xilose; seu poder adoçante é menor que do açúcar.
A preocupação com a saúde das pessoas vem aumentando ainda mais a variedade de adoçantes no mercado. Prefira os naturais, esteja sempre atento para não ingerir dosagens excessivas e ciente que nem sempre o adoçante engorda menos que o açúcar.
“Hoje é obrigatório conter nas embalagens algumas informações básicas como:
- a designação genérica de “adoçante de mesa” para todos os produtos e “adoçante dietético” para os que não contêm sacarose, frutose ou glicose;
- a informação “contém edulcorante(s) natural(ais) (ou artificial(ais))”seguida do nome do(s) edulcorante(s);
- a advertência em negrito: “Diabéticos: contém...g de ...(sacarose, glicose dextrose ou frutose)”, quando o produto não for dietético;
- a informação em destaque e em negrito “Fenilcetonúricos: contém fenilalanina” em produtos que contenham aspartame;
- a declaração, por extenso, da classe e do nome genérico do(s) aditivo(s) intencional(s) do produto;
- o valor energético expresso em Kcal (quilocalorias) das medidas (gotas, envelopes etc).”(trecho retirado do site do idec.org.br)
Esse material tem apenas o objetivo de instruir quanto à diversidade de adoçantes no mercado e suas características.
SACOLAS RETORNÁVEIS X DORES
Vocês já pararam para pensar quantas novas lesões surgirão em colunas e braços devido às novas sacolas? Se antes carregávamos as compras "fracionando" o peso em pequenas sacolas, hoje levamos quase a compra inteira dentro de uma só. Dividir o peso em sacolas menores e carregá-las distribuindo o peso total nos dois braços, evita lesões na coluna e dores nos braços. Mas e agora que somos obrigados a carregar todo o peso em uma ou duas sacolas maiores?
Apesar de ser politicamente correto (ou ecologicamente correto) abandonar as sacolinhas de plástico, o uso destas novas sacolas maiores, sejam de pano ou outro material, deve nos fazer pensar também no que é "politicamente" saudável. Não é saudável você sair às compras e colocar aproximadamente 15kg (se não for mais!) em cada sacola e carregar sozinha (o) até em casa. Sem falar do movimento de rotação da coluna com o peso nos braços que fazemos para tirar a sacola do carrinho e colocar no carro.
Já que a tendência agora é realmente esta, fica a dica: evite fazer toda a compra do mês em um dia e comece a fazer compras semanais; se possível, compre sacolas menores e várias (vai comprando aos poucos!), para distribuir o peso, igual fazia antes com as sacolinhas; se for usar caixas faça a mesma coisa, coloque em caixas pequenas e várias delas.
É isso aí, podemos cuidar do mundo e da nossa saúde ao mesmo tempo!!!
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
USO DO COLAR CERVICAL EM ABAULAMENTOS DISCAIS
M.D.F.B, 48a, sexo feminino, com dor no ombro direito há 8 anos. Tempo de diagnóstico médico de fibromialgia aproximado em 03 anos. Na Ressonância Magnética apresentou “abaulamento discal” em vértebras cervicais.
Após avaliação, foi oferecido à paciente um tratamento com 27 sessões. Paciente evoluiu muito bem durante o tratamento da fibromialgia, porém, a dor no ombro e escápula direita apenas diminuíam de intensidade mas continuavam persistentes. Tivemos a certeza então, que a dor do ombro não correspondia à fibromialgia mas sim consequência do abaulamento (que nada mais é que o início de uma protrusão de disco). Nestes casos, o Leme Instituto indica o uso do colar cervical para que seja feita uma tração na coluna e alívio dos sintomas. Como não indicamos atividades físicas concomitantes ao procedimento, ao chegar nos 60% das sessões concluídas, ao invés de liberar a paciente para atividade física, orientei o uso do colar cervical. Paciente usou o colar por aproximadamente 30 dias (um pouco mais) ininterruptamente como é devidamente orientado. Após os 30 dias, trocou o colar por outro acolchoado que apenas limitou os movimentos, sem fazer a tração. Após o décimo dia de uso do colar para tração, paciente já tinha ausência de dor no ombro e escápula. Hoje, após mais de 01 ano do procedimento concluído segue a declaração da paciente: “Ei Cris. Estou muito bem graças a você...o colar cervical foi realmente o diferencial para a dor no ombro...mas você deve avisar a quem for usar que não tirei nem meio minuto sequer...só tirava para lavar o cabelo (sem me mexer) e assim mesmo reduzi as lavagens para não tirá-lo. A primeira semana é a pior...sonhei até que estava sendo enforcada e tive que tomar remédio para relaxar numa posição menos desconfortável para dormir, mas tudo isso valeu a pena pois não estava aguentando sentir as dores no ombro e sem movimento no braço. Depois do colar duro passei para outro menor. Bem, se valeu a pena...pra mim valeu demais...não sinto mais nada...não suporto dor.... Estou livre delas e já tive até duas propostas de duas clientes pra comprar meu colar cervical...”. Hoje a paciente voltou montar à cavalo e fazer provas de rédeas, que sempre foi sua paixão.
É importante que todos os pacientes saibam que os “abaulamentos discais” só não são significantes quando o paciente não apresenta sintomas!
Qualquer dúvida escrevam,
Abraço a todos,
quinta-feira, 15 de maio de 2014
CASO DE ALTA III
Paciente, sexo feminino, 39 anos, com 2 anos de fibromialgia. Iniciou o tratamento no mês de março de 2010. Foi avaliado que a paciente encontrava-se no quarto estágio de fibromialgia. Sentia dor ao mínimo toque; ficava a maior parte do tempo deitada, sem sair de casa. Todos os pontos com o dolorímetro ficaram na casa do "0". Tinha muita dor de cabeça, desânimo, baixa libido, subir e descer escadas eram sacrifícios. Praticamente sentia que tinha crises todos os dias. Paciente teve alta em fevereiro de 2011, realizando 33 sessões em 11 meses de tratamento . Teve alta com ausência de dor. Descobrimos que a dor de cabeça era enxaqueca e não causada pela fibromialgia, acertou com o medicamento e vive sem dores. Sua disposição aumentou pra passear com a filha, viajar, entre tantas outras coisas que abdicou de fazer por mais de 2 anos. Ficar na cama deitada o dia inteiro hoje em dia, pra ela, é perda de tempo!!
CASO DE ALTA II
Paciente, sexo feminino, com 10 anos de fibromialgia, 61 anos. Chegou para fazer o tratamento no mês de março de 2010. Paciente com muita rigidez matinal, dores no corpo todo com região da nuca e peitoral incomodando muito. Paciente dizia que quando levantava da cama sentia que estava pisando em agulhas. Na avaliação com o dolorímetro (que no Leme Instituto é avaliado de 0 a 4kg), a maioria deu um pouco mais que zero e nenhum ponto mostrou mais de 3kg. Paciente é ativa profissionalmente e dizia sentir desânimo e irritabilidade para trabalhar e vontade de se aposentar o mais rápido possível. O medicamento que mais tomava era Miosam e esporadicamente Rivotril, pois dizia que os medicamentos não aliviavam suas dores. Paciente teve alta em novembro de 2010, realizando 18 sessões de LEMETERAPIA em um total de 8 meses de tratamento. O término do tratamento foi com quadro de ausência de dor em todo o corpo; diminuição da rigidez em mais de 90% (diz ser esporadicamente); a dor nos dois pés com sensação de agulhadas ao levantar da cama não existe mais; a irritabilidade desapareceu, diz sentir prazer hoje ao ir trabalhar e quer ficar ativa ainda por muito tempo.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
CASO DE ALTA I
Paciente, 31 anos, sexo masculino, com história de 5 anos de fibromialgia. Chegou para fazer o tratamento no mês de janeiro de 2010. O quadro do paciente era o seguinte: dores generalizadas pelo corpo (principalmente pernas, braços, abdômen- costelas) ; ansiedade; insônia; fadiga; angústia; prostração; desânimo; fobia social; nervosismo; falta de concentração; falta de libido. Fazia uso de ansiolítico, antidepressivos, remédios para dormir; analgésicos. Paciente realizou 12 meses de LEMETERAPIA e 23 sessões, tendo ALTA então em dezembro de 2010. Teve alta com o seguinte quadro: sem dores generalizadas pelo corpo (não apresenta qualquer dor que o incomode); sem fadiga (como trabalha muito tempo sentado, as vezes sente um pouco de cansaço nas pernas ao final do dia); sua vida social mudou consideravelmente (hoje faz planos de viagens, passeios etc); não tem mais prostração; consegue ser muito mais produtivo no trabalho por conseguir concentrar; o único ponto negativo em todo o quadro do paciente é que ainda tem períodos de angústias, o que ficou comprovado que não tem qualquer relação com a fibromialgia pois esta já não mais existe (a angústia antes era constante). Paciente após 5 anos conseguiu se livrar de tantas dores e manifestações associadas!
(Caso de alta de quando eu estava com a Unidade de Belo Horizonte)
sexta-feira, 4 de abril de 2014
FRIDA KAHLO
Artista mexicana, Frida Kahlo (1907-1954) é famosa por retratar em suas pinturas um auto-retrato e até mesmo sua biografia pintada diretamente nas telas. Já na infância teve poliomielite e durante sua vida uma série de doenças e acidentes. A poliomielite lhe deixou um pé com deformidade que mais tarde a fez tornar-se conhecida por usar calças (que na época eram de uso apenas masculino) e saias exóticas, para justamente, esconder suas deformidades. Teve um acidente sério com 18 anos que a obrigou usar colete para a coluna que é bem retratado nesta figura que é uma das mais famosas de sua autoria. Sabe-se que sofria de muitas dores e nesta figura em especial, se não uma coincidência, pode se achar todo o quadro do fibromiálgico, como todos os pontos dolorosos (como pregos fincados pelo corpo); a falta de mobilidade de todo o corpo (como amarrado ou engessado por um colete); a coluna toda fragilizada (e que deveria ser uma coluna forte); a expressão de olhos tristes e ao mesmo tempo séria e por fim a solidão que o paciente sente por viver sempre em um "deserto"pela incompreensão das pessoas.
ENDEREÇO E TELEFONES
www.fibromialgia.net.br
Unidade Vila Clementino:
Rua Loefgreen, 1304, 11 andar, sls 111/112
Vila Clementino, São Paulo/SP
Ao lado do Shopping Metrô Santa Cruz
e-mail: saopaulo4@lemeinstituto.com.br
Fones:
Vivo: (11) (9) 41402508
Tim: (11) (9) 48020641
Claro: (11) (9) 63269140
Entrem em contato e tirem suas dúvidas!!
Abs
DEPOIMENTO (II)
"Olá,meu nome é Rosangela,tenho 48 anos,moro em BH. Sofria há alguns anos de dor generalizada no corpo todo, fadiga constante e distúrbios do sono. Já havia tentado inúmeros tratamentos e confesso que por muitas vezes desisti pois a melhora sempre foi muito lenta e os sintomas alternavam quando do uso de medicamentos.
Em Janeiro de 2011 meu sofrimento piorou. Tive que tirar férias antecipadas às programadas para o meio do ano pois não tinha mais condição de trabalhar. Estava em tratamento com antidepressivos. Fazia uso de vários analgésicos devido ao diagnóstico de bursite e epicondilite lateral que causavam dores difusas pelas costas e braços e desgaste ósseo na coluna que provocava fortes dores lombares. Homeopatia, Analgésicos e Antinflamatórios, Infiltrações com Corticóides, Acupuntura, 40 sessões de fisioterapia convencional (exercicios, ultrasom, tens, gelo e calor) e meu quadro só piorava. As noites mal dormidas com crises de dores por todo o corpo me levaram a um estado de fadiga que me impediam de continuar a trabalhar. Sofria todo o tipo de críticas por familiares e colegas “isso é a idade”, isso é preguiça, “faz atividade física que passa”, “você está com depressão”, “está é querendo chamar a atenção”.
Estava na minha 1a semana de férias e mal conseguia levantar da cama pela manhã. Meu marido disse: você não está cansada, está doente. Ele já não aguentava mais ver meu desânimo, sofrimento e aumento das minhas limitações. Resolveu navegar pela Internet com o título “tratamento para dor generalizada” e achou o Instituto Leme em BH.
Marquei uma avaliação. Olhei para a terapeuta, Agatha, e pensei:
- essa menina tem no máximo 25 anos. Como sem experiência médica e exames que nunca me mostraram nenhum diagnóstico vai entender o que está acontecendo comigo? Dói tudo, ela não vai acreditar em mim.
A cada pergunta que ela fazia eu pensava: Como ela sabe que eu estou sentindo isso? E lá vinha Agatha:
- Tem dificuldade para dormir? E para levantar? Onde sente dor? Sente náuseas, tontura, problemas intestinais? Sente calor ou frio nos lugares onde sente dor? Tem dificuldade de permanecer muito tempo em pé, sentada ou deitada? Sente tristeza, vontade de se isolar? Sente formigamento nas mãos ou pés?
Eram os sintomas associados, passei a conhecê-los. Aí veio com um aparelhinho que parecia inofensivo (o dolorímetro). Suportei o mínimo dos toques. Minha vontade era de chorar, ir embora de tanta vergonha. Nada eu suportava. Tudo eu sentia.
Indicação: 40 sessões de lemeterapia, pensei que era demais. 6 meses de tratamento ou mais? Sem exercícios, sem agulhas, sem medicamentos? Apenas a massagem manual e com aparelhos para aumentar a circulação e relaxar a musculatura?
Hoje estou na 27a sessão e posso garantir, foi a melhor decisão que tomei nos últimos anos da minha vida. Passei a fazer a Lemeterapia uma vez a cada 15 dias. Estou cheia de esperanças, minha melhora tem sido efetiva, durmo bem todas as noites, não tenho mais nenhum sintoma associado, apenas 2 locais do corpo que ainda necessitam de um cuidado específico, voltei a gostar de viver e das pessoas.Os resultados me fizeram acreditar na terapia e estou me empenhando muito no tratamento. As conversas com a terapeuta Agatha me fizeram ver o mundo de outra forma, reviveram minha auto-estima (esta semana renovei minha maquiagem, comprei um vestido lindo e fiz avaliação para iniciar a academia). Suas orientações induziram a me comportar de maneira diferente, deixando um pouco de lado minhas preocupações e afazeres domésticos e prestar mais atenção nos sinais que o corpo nos dá.
Obrigada à clinica, Cristina e Agatha atenção e pelo carinho".
Em Janeiro de 2011 meu sofrimento piorou. Tive que tirar férias antecipadas às programadas para o meio do ano pois não tinha mais condição de trabalhar. Estava em tratamento com antidepressivos. Fazia uso de vários analgésicos devido ao diagnóstico de bursite e epicondilite lateral que causavam dores difusas pelas costas e braços e desgaste ósseo na coluna que provocava fortes dores lombares. Homeopatia, Analgésicos e Antinflamatórios, Infiltrações com Corticóides, Acupuntura, 40 sessões de fisioterapia convencional (exercicios, ultrasom, tens, gelo e calor) e meu quadro só piorava. As noites mal dormidas com crises de dores por todo o corpo me levaram a um estado de fadiga que me impediam de continuar a trabalhar. Sofria todo o tipo de críticas por familiares e colegas “isso é a idade”, isso é preguiça, “faz atividade física que passa”, “você está com depressão”, “está é querendo chamar a atenção”.
Estava na minha 1a semana de férias e mal conseguia levantar da cama pela manhã. Meu marido disse: você não está cansada, está doente. Ele já não aguentava mais ver meu desânimo, sofrimento e aumento das minhas limitações. Resolveu navegar pela Internet com o título “tratamento para dor generalizada” e achou o Instituto Leme em BH.
Marquei uma avaliação. Olhei para a terapeuta, Agatha, e pensei:
- essa menina tem no máximo 25 anos. Como sem experiência médica e exames que nunca me mostraram nenhum diagnóstico vai entender o que está acontecendo comigo? Dói tudo, ela não vai acreditar em mim.
A cada pergunta que ela fazia eu pensava: Como ela sabe que eu estou sentindo isso? E lá vinha Agatha:
- Tem dificuldade para dormir? E para levantar? Onde sente dor? Sente náuseas, tontura, problemas intestinais? Sente calor ou frio nos lugares onde sente dor? Tem dificuldade de permanecer muito tempo em pé, sentada ou deitada? Sente tristeza, vontade de se isolar? Sente formigamento nas mãos ou pés?
Eram os sintomas associados, passei a conhecê-los. Aí veio com um aparelhinho que parecia inofensivo (o dolorímetro). Suportei o mínimo dos toques. Minha vontade era de chorar, ir embora de tanta vergonha. Nada eu suportava. Tudo eu sentia.
Indicação: 40 sessões de lemeterapia, pensei que era demais. 6 meses de tratamento ou mais? Sem exercícios, sem agulhas, sem medicamentos? Apenas a massagem manual e com aparelhos para aumentar a circulação e relaxar a musculatura?
Hoje estou na 27a sessão e posso garantir, foi a melhor decisão que tomei nos últimos anos da minha vida. Passei a fazer a Lemeterapia uma vez a cada 15 dias. Estou cheia de esperanças, minha melhora tem sido efetiva, durmo bem todas as noites, não tenho mais nenhum sintoma associado, apenas 2 locais do corpo que ainda necessitam de um cuidado específico, voltei a gostar de viver e das pessoas.Os resultados me fizeram acreditar na terapia e estou me empenhando muito no tratamento. As conversas com a terapeuta Agatha me fizeram ver o mundo de outra forma, reviveram minha auto-estima (esta semana renovei minha maquiagem, comprei um vestido lindo e fiz avaliação para iniciar a academia). Suas orientações induziram a me comportar de maneira diferente, deixando um pouco de lado minhas preocupações e afazeres domésticos e prestar mais atenção nos sinais que o corpo nos dá.
Obrigada à clinica, Cristina e Agatha atenção e pelo carinho".
(DEPOIMENTO DE UMA PACIENTE EM 2011 QUANDO EU ESTAVA COM A UNIDADE DE BELO HORIZONTE- A PACIENTE FOI TRATADA PELA FISIOTERAPEUTA ÁGATHA)
DEPOIMENTO (I)
"Curando-me da Fibromialgia
Recebi o diagnóstico de fibromialgia, e também, a notícia de que não havia cura. Nada podia ser feito, eu estava fadada a uma vida de dores horríveis, desconforto e isolamento. Porque é isolamento que se procura enquanto portador de uma doença assim. Ninguém entende o que você está passando, nem você mesma.
Então comecei a buscar alternativas pela internet e me deparei com o site do Instituto Leme. Imediatamente, depois de ler o seu conteúdo que falava de cura, entrei em contato e marquei a avaliação.
O fato de ser compreendida em minha angústia e dor, já foi uma dosagem medicamentosa. Encontrei eco para minhas queixas e sofrimento, e, pude compreender melhor o que se passava comigo. Tudo começou a fazer sentido, mais um aceno de melhora considerável a médio prazo.
Percorrer este caminho não está sendo fácil. O repouso deve ser prolongado, mesmo quando estamos nos sentindo melhor. Sentimos vontade de fazer alguma atividade e não podemos. Pois significa regredir no tratamento e o retorno das dores terríveis.
As primeiras sessões são tão doídas quanto à própria doença. Mas quando a terapeuta passa, na área que está sendo tratada, aquele ferrinho que eu chamo de “ferro de nos passar a limpo”, e mais a massagem manual e um massageador elétrico, o alívio se instala e podemos avistar lá no fim do túnel, a cura, bem à nossa frente. E isto nos dá ânimo para seguir com o tratamento. Também as palavras acertivas e confortadoras da terapeuta.
Tenho trabalhado comigo mesma para ficar calma e não atropelar meu processo de cura. Já me encontro sessenta por cento sem dor e na metade do tratamento. Logo, sei que vou começar com algumas poucas atividades até ser liberada por completo.
Tenho certeza de que voltarei a uma vida saudável, sem dores, sem isolamento.
Agradeço a todos que trabalham contra esta vilã, a fibromialgia.
E em especial à minha dedicada terapeuta.
Obrigada Ághata. "
(DEPOIMENTO DE UMA PACIENTE EM 2011 QUANDO EU ESTAVA COM A UNIDADE DE BELO HORIZONTE-A PACIENTE FOI TRATADA PELA FISIOTERAPEUTA ÁGATHA)
terça-feira, 1 de abril de 2014
DIAGNÓSTICO DE FIBROMIALGIA
Acontece com muita frequência uma confusão quanto ao diagnóstico de Fibromialgia. Por não se saber ao certo (cientificamente) a causa da fibromialgia, o diagnóstico é feito por exclusão, ou seja, pesquisa-se tudo (principalmente patologias com sintomas parecidos) e se não encontrarem sinal de nada, conclui-se que é fibromialgia. Para o Leme Instituto a Fibromialgia é causada por pequenas contraturas musculares que a pessoa pode ir tendo por toda a vida, seja por uma lesão antecedente (por exemplo uma fratura quando era criança) seja por apenas stress físico.
Já aconteceu por exemplo de um paciente que avaliei se beliscar na minha frente e dizer que o médico da clínica de dor que ele tratava dizia que ele era um caso clássico de Fibromialgia (????) Pacientes de Fibromialgia não toleram o toque quanto mais um beliscão (100% deles!!).
De acordo com as principais literaturas e mesmo a Associação Brasileira de Reumatologia, para se começar a pensar em fibromialgia é necessário sintoma de dor por mais de 03 meses (isso é fácil porque a maioria dos pacientes procuram os médicos com anos de dor) e com mais de 11 pontos de dor dos 18 protocolados. Mas tudo bem, se houver dificuldade de se achar os pontos, escutar a história do paciente também faz parte do diagnóstico.
Bem, então como excluir outras patologias? Vamos falar das mais comuns que são confundidas com a Fibro: a primeira delas é o Lúpus. O Lúpus é uma doença inflamatória generalizada e é auto-imune, ou seja, o próprio paciente produz anticorpos que “criam”a doença. É muito parecida com a Fibromialgia nos sintomas mas em alguns sinais difere bastante ( antes que eu me esqueça a fibromialgia não é auto-imune). O Lúpus se parece muito porque as deformidades não são articulares mas em músculos, tendões etc (ataca o tecido conjuntivo), ou seja extra-articular (no RX por exemplo não aparecem erosões e escleroses como na artrite), assim como a Fibromialgia. Porém, alguns sinais são bens característicos, como onde o paciente pega sol começam aparecer manchas avermelhadas, por isso ser “eritematoso”. Sinais clínicos e exames laboratoriais confirmam o Lúpus (o que não acontece na Fibro).
Outra bem parecida é a artrite reumatóide , que os sintomas de dor e dor articular se parecem muito, mas o foco da artrite são as articulações podendo causar deformidades. Os pacientes de Fibromialgia também sentem “dor articular” mas é porque próximo às articulações é onde nós encontramos os maiores estresses nas fibras musculares .
Outro ponto muito encontrado na clínica que os médicos não dão muita atenção são os abaulamentos discais. Quando se fala em abaulamento, o exame quis dizer que você aiiiiiiinnnda não tem uma hérnia discal, mas a pergunta é: você tem os sintomas?? (as famosas Radiculopatias). Muitos pacientes tem abaulamentos e tem sintomas de uma hérnia, então como ignorar este problemas apenas porque aiiiiinnnnda é um “abaulamento”. A maioria dos pacientes que chegam com muito pouco pontos de dor, a causa quase sempre está na coluna. Então exames de RX e Ressonância Magnética, considero cruciais para ficarmos só na fibromialgia e descartarmos problemas de coluna. Processos degenerativos articulares também são comuns e confundem-se com a fibromialgia, porque não “aparece”(mas nada como um exame de imagem para descobrirmos processos degenerativos e/ou calcificações que incomodam até inflamarem os tendões!!!).
Fiz apenas um resumão aqui das que mais aparecem como diferencial para a Fibromialgia, mas existem várias outras. Mas atenção: todas essas e outras que não citei aqui podem se associar à Fibromialgia)!!!
Procure sempre o médico (principalmente os Reumatologistas) antes de procurar o Leme Instituto!
LEMETERAPIA
A Lemeterapia ou Fibromioterapia foi criada por Lélio Leme e sua esposa Helen para que todos aqueles que sofrem de fibromialgia ou dores de reumatismos extra articulares pudessem ter uma vida de qualidade e encontrassem a felicidade em dias sem dores.
Este espaço foi criado para que todos aqueles que estão passando ou passaram pelo tratamento pudessem colocar seus depoimentos e mostrar, de forma séria e confiável, o que realmente sentem ou sentiram durante e após o tratamento. É um espaço aberto para todos aqueles que sofrem ou que se interessam pelo tema DOR!
Os pacientes podem contar com todas as Unidades do Leme Instituto Terapêutico que estão devidamente endereçadas no site: www.fibromialgia.net.br
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